A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos passou a ser o objeto astronômico mais distante já observado da Terra, segundo publica hoje a revista "Nature".
As características desta explosão de raios gama mostram que as estrelas "maciças" (aquelas que têm um tamanho superior a oito massas solares ou 2,6 bilhões de vezes a massa da Terra) se formaram "apenas" 630 milhões de anos depois do Big Bang.Duas equipes de astrônomos lideradas pelos professores Nial Tanvir, da universidade de Leicester (Inglaterra), e Rubén Salvaterra, da universidade Milano-Bicocca (Itália), são os autores deste estudo.
As características desta explosão de raios gama mostram que as estrelas "maciças" (aquelas que têm um tamanho superior a oito massas solares ou 2,6 bilhões de vezes a massa da Terra) se formaram "apenas" 630 milhões de anos depois do Big Bang.Duas equipes de astrônomos lideradas pelos professores Nial Tanvir, da universidade de Leicester (Inglaterra), e Rubén Salvaterra, da universidade Milano-Bicocca (Itália), são os autores deste estudo.
As equipes identificaram que a luz da estrela apresenta um desvio para o vermelho (medição das ondas de luz e de outras radiações eletromagnéticas) de 8,2, o que indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.
O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a descoberta agora.
A idade desta estrela detectada recentemente abre espaço para uma era cosmológica que não seria acessível à observação, a qual teria chegado ao fim há 800 ou 900 milhões de anos após o Big Bang, quando a luz procedente das estrelas e galáxias reionizou o gás que impregnava o universo anteriormente.
Segundo os autores do estudo, quanto mais explosões de raios gama daqueles anos forem detectadas, mais chances haverá de identificar o progresso desta reionização.
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